segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Paul McCartney


Eu sinceramente devo estar a pelo menos 20 minutos em frente ao computador tentando pensar em algo pra escrever, mas eu simplesmente não consigo. Não dá pra descrever, mesmo, e sinceramente, não estou acreditando até agora que eu fui...

Tudo o que eu posso dizer por enquanto é obrigado, obrigado eu ter tido a chance de ir, obrigado pelo Paul vir ao Brasil, obrigado pelos Beatles terem aparecido no lugar certo, na hora certa e até obrigado pela vida. Eu fico realmente feliz e animado quando eu escuto o quarteto de Liverpool, e desde o show é isso que eu tenho feito. Músicas maravilhosas que fazem meu dia mais alegre estão permeando minha cabeça a todo momento, seja cantarolando “Yesterday” na van ou cantando “I’ve Just Seen a Face” na chuva.

Parece que foi ontem que eu comecei a escutar suas músicas e me surpreendi com seu som, nunca tinha escutado algo tão bom na minha vida, pra mim aquilo era algo inovador(e olha que estávamos no início dos anos 2000). Bem, sem enrolar mais, ao show.

Pois é, eu fui no show do dia 21/11/2010, com certeza a noite mais feliz da minha vida, pois como um amigo meu me disse eu não fui só no show do Paul McCartney, eu fui no show de 1/4 dos Beatles, o conjunto que me fez gostar de música, minha banda favorita, meu Beatle favorito. Foi sim tudo o que eu esperava, mas também foi muito mais do que eu poderia imaginar. Coberto de brincadeiras e danças por parte dos artistas, inclusive um arranjo musical improvisado na hora “Ohh São Paulo” divertindo todos os presentes.


As várias horas de viagem de Volta Redonda até São Paulo depois das 4 longas horas da prova da UFRJ, além das 5 horas de espera dentro do estádio, valeram a pena no instante em que Paul pisou no palco, iniciando o show com a maravilhosa seqüência de músicas "Venus ans Mars/Rock Show" e "Jet" que tirou todos os Beatlemaníacos da inércia e colocou-os para pular, gritar, cantar, chorar. Logo em seguida o simpático senhor de 68 anos pôs-se a falar, conversando com o público, utilizando de um português previamente treinado, carregado de sotaque, mas com o eterno charme inglês(que prevaleceu até durante as olhadas dele para o texto escrito em letras garrafais perto dele).

Logo depois disso teve-se início “All My Loving”, a primeira música dos Beatles que eu tive o prazer de escutar ao vivo. A massa cantava uníssona esse grande clássico junto ao seu Criador, aquele sim foi um momento inesquecível. Camisas, bonés, tênis, até calças e meias eu vi com emblemas e fotos do Quarteto sendo usados por fãs que viviam desesperadamente um dos momentos de mais satisfação em suas vidas. Assim como eu.

Rápidamente me perdi do pequeno grupo que conheci e do meu amigo Julio, mas isso não importava mais, eu havia encontrado meu Axis Mundi, o Centro do Mundo, e estava feliz. Não demorou muito também para fazer novas amizades que foram perdidas e reencontradas durante aquela movimentação constante de massa.

Não vou falar de todas as músicas do show, mas algumas em especial marcaram a noite, como “Drive My Car” que conseguiu retirar em poucos segundos toda animação de quem ainda não tinha se encantado antes(se é que tinha alguém assim), pois lá éramos todos irmãos, todos fãs unidos por um único amor, o amor pela boa música. “Let Me Roll It” me deixou um pouco mais relaxado, mas ainda sim feliz, eu estava me sentindo absolutamente realizado, o que durou até o aperto no coração com a belíssima “The Long and Winding Road”.


Peço desculpas sinceras, não estou conseguindo mesmo transcrever pra cá a montanha russa de emoções que senti durante aquele fantástico evento, como posso descrever a alegria de “I’ve Just Seen A Face” e a nostalgia de “Blackbird”? É impossível também colocar em palavras o amor que foi sentido em “My Love”, quando Paul McCartney disse as seguintes palavras em português: "Eu escrevi esta música para minha gatinha Linda, mas esta noite é para todos os namorados". Impagável. Inapagável.

Mas esse amor logo foi substituído por uma repentina saudade quando o “Beatle Bonito” disse: “Esta é para meu amigo John” e começou a tocar “Here Today”. Choro, elogios, agradecimentos, melodia. Foi tudo o que eu ouvi naquela noite. O ídolo se foi, mas nunca nos deixou.


Novamente felicidade e agitação chegaram com a música “Dance Tonight” e as engraçadíssimas dancinhas do baterista Abe Laboriel Jr. que demonstrou simpatia e senso de humor ao se levantar na bateria e desviar por alguns segundos a atenção de nosso estimado astro da noite.

Mas quem disse que esta alegria haveria retirado completamente a nostalgia do show? Esta retornou com as palavras ““Esta é para meu amigo George” seguida por Something e tocantes imagens do talentoso guitarrista, compositor e cantor dos Beatles, George Harrison, que no coração dos fãs deixou mais um espaço vazio.


Grande surpresa eu tive ao escutar “Band On The Run”, música que eu não pensei que seria tocada no show, mas foi e mais uma vez foi acompanhada pela massa. Logo depois uma sessão com algumas das melhores músicas que já ouvi, "Ob-la-di, ob-la-da", "Back in the USSR", "I've Got A Feeling", "Paperback Writer" e “A Day In the Life”, que tiraram de mim todas as minhas energias, mas meu eu cansado e sedento por mais não poderia nem imaginar o que viria pela frente, a verdadeira mega sessão que fez meu coração parar. E voltar.

Outra homenagem ao amante da paz John, com a única “Give Peace a Chance” em que milhares de balões brancos foram acendidos simultaneamente como um pedido, uma súplica por um desejo em comum, paz.

Não conseguir acreditar na realidade quando eu escutei com meus próprios ouvidos a música “Let It Be” que representa como a vida deveria e deve ser, arranjo que levou novamente milhares ao choro uníssono.

E enfim a música que eu estava mais ansioso para assistir ao vivo, a magnífica “Live And Let Die” que, mesmo eu tendo esperado por ela durante todo o show, me deixou impressionado e boquiaberto com o grandioso show de fogos de artifício que eu já vi na vida. Posso ter visto maiores e mais bonitos, mas nunca vi um tão grande em significado e lindo no coração como aquele em que os fogos esquentaram não só meu corpo, mas minha alma.


E porque não encerrar esta sessão com a clássica e amada “Hey Jude”? Música que não importa o quanto tocar, nunca ficará enjoativa, música que ressoa esperança e amor. Emociona com união e sonoridade. Foi algo que não pode ser humano, aquele momento foi divino, perfeito. E foi então, deixando os fãs cantando como nunca cantaram, que a banda se despediu.

Mas não foi só, não era suficiente nos tirar do mundo mortal, nos levar pelas nuvens, fazer-nos sentir flutuando pelas casas dos Deuses. Era necessário nos trazer de volta. E isso foi feito, com um Bis.

Em seu retorno a banda tocou “Day Tripper”, “Lady Madonna” e “Get Back”, deixando o público novamente no ápice da energia e felicidade. Fãs cantavam, casais dançavam, até os sérios seguranças se mostravam satisfeitos. E foi então que novamente partira, e novamente regressaram.

Desta vez provocando choro geral, se alguém tinha conseguido agüentar com secura nos olhos e amargura no coração até aquele momento desistiu ao ouvir aquela música, aquele símbolo, aquele eco que até agora persiste. “Yesterday”. Agradeço de verdade por eu ter tido a chance de escutar aquela melodia. Valeu a pena.


Mas quem disse que este momtento puro ficaria no ar por muito tempo? Rapidamente foi substituída por acordes novos acordes, desta vez mais agitados e provocativos, uma música antiga com um toque novo, algo que nos fazia pensar “Não é possível, de onde vem tanta energia?”. A energia veio de “Helter Skelter”. E tomou conta de todos.

Mas como tudo o que é bom tem que acabar nos veio o anúncio, as últimas músicas. "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band” e “The End" vieram com um aviso prévio de encerramento, não falado, mas sentido. Paul brincou perguntando se nós não estávamos cansados, se não queríamos dormir, voltar pras nossas casas. Na ponta da língua de todos estava um forte “não”, sabíamos que sentiríamos falta do Ex-Beatle.

E ao sair do palco segurando em uma mão a bandeira do Brasil e na outra um urso de pelúcia, Paul McCartney tropeçou e caiu. A preocupação foi geral, medo de ter acontecido algo com aquele homem inumano envolto por uma luz especial. Mas nossa preocupação durou pouco, o Beatle se levantou e ergueu novamente os itens que segurava em sinal de triunfo. E naquela noite, ele havia mesmo triunfado.

Cantamos, rimos, choramos, pulamos, gritamos, alegramo-nos, agradecemos. Foi definitivamente a melhor noite, o melhor show da minha vida. Não espero mais nada de nenhum outro posterior, sei que por mais que seja grandioso não se equiparará. Com certeza aquela noite não será esquecida, nem por mim, nem por ninguém. Pois aquilo não foi só um concerto musical, foi elevação, fraternidade e amor. Aquele foi um Beatle.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Significado. O que essa palavra significa pra você?


De vez enquando eu fico pensativo sobre algumas coisas, resolvi que quando eu estiver assim vou esteriorizar esses pensamentos, por mais idiotas ou bobos que eles sejam aqui. Hoje em especial eu vou postar sobre um assunto sobre o qual eu conversei com meu psicólogo pouco tempo atrás. Gosto bastante dele, das consultas aprendo bastante filosofia e suas aplicações. Sem me enrolar mais vamos ao ponto.

Qual não é a importância do significado nas nossas vidas? Em qualquer coisa colocamos um rótulo e uma infinidade de significados, sejam eles bons ou ruins, mas a partir do momento em que fazemos isso o objeto se torna parte do nosso universo, podendo então nos afetar direta ou indiretamente. Vou ilustrar essas palavras com uma pequena estória contada a mim. Reproduzi-las-ei:

Eu estava estudando para uma prova que teria no dia seguinte em um antigo galpão. Foi quando de repente escutei um irritante barulho de inseto. BZZZ BZZZ BZZZ. Avistei ao longe uma Desejei que ela não viesse em minha direção, é claro, se isso ocorrese eu teria que pisar nela e matá-la, talvez para evitar que ela se levantasse e voasse em para cima de mim, talvez para impedi-la de subir na minha perna ou talvez fosse apenas por nojo. De qualquer forma eu me sentiria obrigado a matá-la e sujaria, além do chão, os meus sapatos com aquela gosma nojenta. Foi quando ela estava chegando perto, fazendo-me me preparar, que um grande calango sai de um canto escuro do galpão e engole de uma vez o grande inseto. E meus tênis ficaram limpos.

Meu psicólogo me contou esta estória para ilustrar o que estou falando. Nós damos muito significado as coisas, era apenas uma pariposa ora bolas, se eu estivesse faminto no mar e uma mariposa pousasse na minha jangada eu a comeria sem me importar com o que significa, estaria um pouco mais a salvo da fome. Mas para mim, naquele momento a mariposa grande e carnuda refletia nojo, enquanto que para o calango era apenas comida, e só.

Esta observação mais crua é chamada de Fenomenologia, uma ciência que tira completamente o significado das coisas. "Seu pai traiu sua mãe com outra? Bem, ele era apenas um homem que decidiu ter outra parceira sexual que não fosse a habitual.", "Você tem uma importante prova de vestibular chegando e precisa estudar porque isso pode mudar sua vida? Bem, é apenas uma folha de papel que vai julgar o que você sabe de determinados assuntos.".

Não estou dizendo que dar significado é errado e as pessoas deveriam banir de vez das suas vidas, mas a fenomenologia poderia ser direcionada, fazer as pessoas enxergarem grandes problemas atrávés desoluções mais simples. Algumas pessoas dão significado demais às coisas e muitas vezes esse ato as deixa doentes, obcecadas, o que pode ser controlado através deste método.

Sei que esse post parece um pouco diferente dos outros, na verdade todos os meus posts serão diferentes, escreverei o que estiver com vontade de escrever, mas estou postando isso em específico porque me ajudou a ver algumas coisas de forma um pouco diferentes e se um dia eu estiver perdido novamente posso reler meus velhos arquivos e relembrar de algumas coisas, também espero poder ajudar os poucos leitores que tenho, fiéis ou não ao blog a passar por certas dificuldades, então de vez enquando escreverei sobre filosofia e sua arte.

Que significado seus problemas tem pra você? São eles complicados de mais ou será você que os está complicando? Não tenha medo de resolvê-los e ir atrás do que você acha certo. Corra atrás de um significado positivo e fuja do que faz mal. Só você pode selecionar o que vai afetar ou não sua vida. Você é dono de seu próprio universo. Dono de um universo de significados.

domingo, 17 de outubro de 2010

Dois minutos para meia noite


Cinco minutos atrás eu nem estava lembrando que tinha um blog, nem passava pela minha cabeça postar. Mas é impressionante como em um espaço tão curto de tempo a cabeça da gente pode mudar, como muitas coisas podem acontecer. Me assusta que, quando a gente percebe que nosso tempo é tão curto, a gente passe a dar um valor completamente diferente a tudo, querendo fazer algumas coisas e desfazer outras. Ou seja, quer aprender a viver denovo.

Sabe, já tem um tempo que tenho me sentido assim, pressionado, não só pelo vestibular e pela cobrança dos meus pais, na verdade, se fosse apenas isso eu provavelmente nem estaria escrevendo aqui agora, mas por anseios da alma. Experiencias que eu gostaria de reviver e reconstruir. Oportunidades que reviveria se pudesse, e erros que sonho um dia poder esquecer.

Isso me faz pensar, se eu tivesse acertado, se não quisesse mudar nada, se tivesse aproveitado oportunidades, o que seria de mim? Não estaria aqui questionando, batalhando por resoluções, tentando entender o propósito desse teatro da vida. Estaria estagnado, apenas sobrevivendo sem viver, escrevendo sem sentir, pensando sem sonhar. Seria melhor então voltar atrás e reescrever minha própria história ou lutar no hoje pelos sonhos de amanhã?

O que aprendi não vou esquecer, pessoas me ensinaram muitas lições sobre a vida, algumas simples, outras nem tanto. E tendo essas pessoas boas ou más intenções eu as agradeço. É do que me disseram que tiro minha filosofia, é pela importância deles na minha vida que guio minhas emoções. Às pessoas que me fizeram bem agradeço por terem me ajudado a suportar. Às pessoas que me fizeram mal sou muito grato pela experiência e pelos aprendizados que fui obrigado a absorver.

Agora o ano está finalmente acabando. Mas esse, pelo menos pra mim, não é só um ano qualquer. É um ano decisivo, um ano que vai mudar minha vida pra sempre. Não só por escolher o que serei pelo resto da vida, mas por ter que me despedir de pessoas que me construiram, que me fizeram ser o que sou hoje. Ter que me despedir de pessoas que fazem não só parte da minha vida, mas parte do meu ser. De alguns eu nem sentirei falta, não fará diferença me despedir de quem não se importa, de quem só se lembra que eu existo quando quer algo que eu tenho. O que me parte o coração é ter que me despedir de pessoas que eu amo. Dar adeus as pessoas que eu não esquecerei nem em uma eterninade. Não vou citar nomes, mas quem me conhece sabe de quem eu estou falando. Pra ser mais objetivo, tenho medo de ser empurrado a um beco sem saída e ter que me despedir da garota que encontrei pra ser a mulher da minha vida.

Sei o que devem estar pensando: "Ahh, é mais baboseira sobre amores adolescentes que passam como vem". Mas não é. É algo que me impulsiona, que me faz sonhar. O que mais me constrói como ser humano. Já vivi alguns romances, algumas decepções, sei então o que não é real. Mas isto que estou vivendo, esse turbilhão emocional que perdura a mais de dois anos, sentimentos mais puros do que eu algum dia poderia imaginar, este misto maravilhoso de realidade com sonho(esteja eu acordado eu não) é o que me faz prosseguir, e nunca tive tanta certeza: É este amor que me faz vivo e feliz. É nele que me inspiro para escrever textos, poesias, fazer desenhos, sonhar e mover a roda da minha fértil imaginação. E é a essa pessoa que devo agradecer pelo dom que me foi por ela concedido de amar a vida, tanto alheia quanto a minha própria.

Não sei porque estou tão preocupado, a probabilidade de me separar dessa pessoa não é grande, na verdade, de acordo com espectativas ela se torna insignificante, e mesmo no caso de uma distância forçada pelo destino, esta poderá ser vencida com facilidade sempre que houver tempo. Mas mesmo ínfima, essa oportunidade pra mim se torna angustiante e torturante.

Agradeço aos meus leitores, mesmo aos que não tiverem entendido estes recados, por sua gentil atenção. Agradeço a essa pessoa em especial. Você sabe que meu coração foi seu no momento em que te conheci e sempre será, não importa o que a vida venha a me trazer. Por construir meus sonhos e moldar minha alma, eu agradeço.

Nós só damos valor ao que realmente importa quando já perdemos ou nos deparamos com situações em que podemos perder. Se não fosse pelo fim, o meio seria esquecido. Temos o péssimo hábito de disperdiçar o que temos só para desejar novamente quando perdemos. Por isso me arrependo, por isso agradeço.

Se o tempo não acabasse, não teria nenhum valor.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2


Bem pessoas, sei que já postei hoje, mas não pude me conter depois de assistir essa maravilhosa obra de arte hoje. Aqui vai então uma resenha amadora e nada profissional.

Boa parte das pessoas está com aquela clássica pergunta sobre continuações na cabeça: Será que é tão bom quanto o primeiro?. Bem, não posso falar por todos, mas acredito que a grande maioria que assistir vai concordar comigo. Não só tão bom quanto, mas muito melhor. E isso em todos os sentidos. O filme está muito mais complexo, muito mais trabalhado e inteligente. Isso sem falar na emoção que os persongens nos trazem. Só para exemplificar foram duas vezes durante o filme que eu senti um nó na garganta de tristeza e três vezes em que nõ só eu, mas como todo o público aplaudiu o filme. Sendo que a últim vez, nos créditos,os aplausos se deram de pé.

É claro que o filme é recheado de ação por todos os lados, mas o mais importante é realmente a história. Se você achou que o primeiro já foi de explodir cabeças do início ao fim, não imagina o que essa maravilhosa continuação traz. Tudo é explorado: a história do Rio, as milícas, intrigas políticas, corrupção, e novamente a vida particular do ex-capitão(agora coronel) Nascimento, que está mais motherfucker do que nunca, lutando contra um inimigo maior do que poderia imaginar.

Uma coisa que achei bem interessante é que esse filme fugiu um pouco de seu antecessor colocando o Bope como um "personagem secundário" na trama, que chega até a ser manipulável e estar sujeito falhas, para dar mais espaço e importância para as corrupções e tramas dos personagens. O Bope em si está mais humano, o que é muito bem refletido no personagem André Matias. Não vou falar nada da história do filme pois surpresa total é bem melhor(por isso eu evito de assistir trailers), então corram para os cinemas para descobrirem o que se passa nessa fantástica obra de arte.


As atuações estão impecáveis. Wagner Moura transmte tudo aquilo que seu personagem é e representa: Solidão e conflito. André Ramiro mostra a rebeldia e determinção fora de série, ao mesmo tempo que é enganado, tornando ele mesmo e até o Bope uma peça no teatro da corrupção. Tudo isso torna esse não só um filme marcante, mas um dos melhores filmes que eu já vi na vida.

Dei uma procurada para postar aqui pra vocês a sinopse do filme, mas cheguei a conclusão de que ela não chega aos pés do que o filme é. Parece extremamente boba diante da grandeza da obra, mas mesmo assim aqui está para os curiosos.

Sinopse
2010. Nascimento enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.

A conclusão a que cheguei faz um tempo está se provando cada vez maiscorreta: O cinema brasileiro está melhorando cada vez mais, se renovando e ganhando espaço no coração do povo, que até pouco tempo só via o preconceito. Eu tenho alguns amigos que estão interessados pela área do cinema, e para esses eu digo, não há hora melhor de correr atrás deste sonho do que agora.

Se alguém já assistiu e quer ver denovo por favor me chame. E se você ainda não assistiu corra parao cinema. E por favor me chame.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Rush


Bom dia, boa tarde e boa noite pessoas.
Pois é, como prometido estou aqui novamente para postar sobre o show do Rush(a banda que mais recbeu discos de ouro, depois dos Beatles e dos Rolling Stones), de ontem a noite(10/10/10).

É fantástico poder ir em um evento assim, tão esperado ao lado de pessoas que você gosta tanto, quando seus amigos estão juntos qualquer evento bom se torna excelente. No caso de ontem não foi uma excessão, rolaram piadinhas, a espera pelo show se tornou práticamente nula, houve cantoria e pulação demais antes, durante e depois do evento.

Bem, vamos direto ao ponto. Ao apagar das luzes acompanhado pela gritaria geral da platéia(RUSH, RUSH, RUSH...) um video começou a passar no telão. O video foi bem engraçadinho, apresetando o início de carreira de uma banda chamada Rash. Foi quando de repente o video teve fim que a banda entrou tocando The Spirit of Radio. Nem preciso descrever aqui como foi a reação da platéia. A entrada foi espetácular, Geddy Lee estava usando uma camisa escrito Rash, a banda parece não ter sido afetada pela idade, é verdade que aparentavam estar mais velhos, mas por dentro, no talento eram tão jovens quanto 30 anos atrás, quando sua carreira estava apenas no início. Foram muito simpáticos, tentaram falar algumas coisas em português, tocaram suas melhores músicas e levaram todos de volta no tempo. Faz sentido o nomedo Tour ser Time Machine.

O que eu senti muita falta(inclusive o Flávio comentou comigo) foi o solo de bateria do Neil Peart na música YYZ, mas que n minha opinião foi compensada por outro fenomenal mais tarde com o instrumento girando em 360 graus. Isso sem contar com brincadeiras dos outros integrantes, como o passinho Chuck Berry com a adaptação de chutinho do Angus Young que foi feita pelo Geddy Lee durante a apresentação. Fenomenal.

Ao chegar no intervalo da banda, depois de uma hora de show, minha voz já estava completamente dsgastada, não conseguia falar mais nada, não estava conseguindo nem mais cantar junto com eles, mas isso passou quando retornaram tocando Tom Sawyer. Usei uma força de vontade decomunal para acompanha-los nesse clássico.

A iluminação estava magnífica, todos ficaram boqueabertos com o maquinário que fez da tecnologia uma magia de luzes e sons acendend os céus com as mais diversas cores refletidas em fumaça. E mas tarde em fogo. Até a chuva, que estava prevista pra durante o show, respeitou os fans e a banda, para cair apenas serenando no bis, quando a banda retornou tocando Working Man. Foi tudo muito bonito.

Bem, por mim o show não deixou nada a esperar. Ficou faltando só The Seeker, mas como esta é música é Cover do The Who e não uma original da banda eu relevei. Mas foi tudo no ponto certo. O tempo do show foi perfeito, os integrantes da banda estavam animados e simpáticos, o público, loucamente sedento por mais foi saciado. Um dos melhores shows que eu já fui na minha vida. Quem foi sabe. Pra quem não foi eu deixo a minha recomendação no próximo que tiver.

Agora estou esperando ansisamente pelo Angra em Volta Redonda e pelo Paul McCartney(meu ex-integrante favorito da minha banda favorita), em São Paulo, tudo no mês que vem. Postarei sobre eles aqui também caso eu realmente consiga ir.

Vou então deixar vocês agora e vou escutar novamente algumas das músicas que(felizmente) não saem da minha cabeça. Os que já conhecem, escutem mais. Quem não conhece, procure conhecer, vale muito a pena.
Um adeus e muitas recomendações para todos para todos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Shows, sonhos e despedidas

Então amigos, faz tempo que eu não posto, mas eu tenho uma justificativa(desculpa mesmo) pra isso. Tenho escrito meu livro praticamente todos os dias, se não a estória eu escrevo idéias, e quando ficar pronto eu posto algumas partes aqui =]

Mas então, esse fim de semana vai ser bem agitado e corrido. É engraçado como a gente nunca tem nada pra fazer o ano inteiro e quando finalmente consegue planos pra algo são 80mil coisas num só fim de semana.
Hoje tem show do Bon Jovi, que não vou poder ir devido a escolhas que fiz, amanhã tem uma festa de aniversário e domingo tem o show do Rush, que eu vou. Sem contar com a SWU, só que, como é em SP eu não poderei ir nenhum dia T.T
Falando nisso ontem eu ganhei uma camisa que o Julio fez pra mim do Rush(fez outra pra ele e uma terceira pro Flávio, que também vai). Pow, eu achei bem legal, a camisa ficou realmente espetacular, mas qual não foi a minha surpresa hoje quando aparece o Lucas lá na escola e me dá uma camisa do Rush que ele tinha acabado de comprar justamente pra eu ir nesse mesmo show? Os dois vão estar lá(Julio e Lucas), então eu devo chegar com uma, usar outra durante e sair com uma terceira(não vou perder a oportunidade de levar uma de lembrança do tour né? ^^'). Bem, aconteça o que acontecer eu posto aqui segunda-feira depois do show para dizer como foi(e em novembro faço o mesmo com o Paul McCartney, meu Beatle favorito).

Fico impressionado como alguns sonhos mexem com a gente... Eu sonhei que estava sendo condecorado "Sir" pelo exército brasileiro, e apesar de isso não ter nada a ver com nada me deu umas boas idéias pra colocar no meu livro. Depois no mesmo sonho eu estava na sala de estar da minha casa com meus amigos mais importantes. E isso não foi feliz. Era uma despedida, todos com lágrimas nos olhos, cada um indo pra um canto do país pra estudar, fazer diferentes faculdades, foi aí que me caiu a ficha, vou ficar por no máximo mais dois meses junto a essas pessoas, e depois é só um adeus. Vou sentir realmente a falta de alguns. Tantas coisas que eu fiz que gostaria de mudar, tantas coisas que não fiz e queria ter feito. Emoções que vivi e não vivi. Se eu pudesse voltar, faria tanta coisa diferente. Mas agora é tarde, muitas coisas mudam, muitos sentimentos mudam, outros permnecem iguais. Amo demais algumas dessas pessoas pra me permitir perder o contato com elas...

Bem, é basicamente isso aí. Vou tentar postar agora com uma frequência maior, até porque postar aqui é bom pra mim. Obrigado quem a lê isso =]
Que a força esteja conosco. Alguns de nós vamos precisar.

sábado, 25 de setembro de 2010

Motivo de ausência e projeto atual

Olá pessoas, bom dia, boa tarde e boa noite.
Eu tenho estado meio off nesta última semana e praticamente não postei nada no blog. Acho que pra quem se interessa devo uma explicação, ou seja, devo me explicar pra mim mesmo hehe.

Acontece que meu objetivo ao criar o blog foi sim o de escrever todos os dias, até como um treinamento para a realização do meu sonho de um dia me tornar um escritor. Apesar de não ter postado aqui sempre como eu disse que faria, eu estou mantendo minha promessa de outra forma. Tive um insight terça feira na aula de português e começei a escrever frenéticamente sem parar as ideias que estava tendo pra uma nova estória. O tema é meio clichê, mas a abordagem é(espero) bem original. Quando estiver tudo pronto eu posto um ou dois capítulos aqui pra vocês.

De qualquer forma eu vou tentar voltar aqui de vez enquando pra postar uma coisa ou outra, só pra não deixar isso aqui parado, só pra não deixar de expor meus pensamentos =]

Obrigado pelo tempo de vocês. Como eu, continuem sonhando, mas nunca deixem de correr atrás dos sonhos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Futuras postagens e programações

Estava sem nada pra fazer em casa e me peguei pensando: "Que tipo de coisas vou postar no blog?". Eu realmente não tinha pensado direito nisso quando decidi criar o meu próprio, mas agora que a dúvida me bateu resolvi pensar e explicar tanto pra mim quanto pra quem vai ler =]

Bem, pra começar eu fiz esse espaço na web com o intuito principal de escrever qualquer coisa que me viesse a mente, sejam coisas da minha vida, estórias, resenhas, conselhos(dados ou pedidos) e etc. Então é exatamente sobre essas coisas que irei postar. Cada livro que eu terminar de ler, cada filme que eu assistir(ou reassistir), album de música que escutar. Vou procurar sempre trazer algo novo pra cá, sejam coisas minhas ou coisas que permeam uma órbita ao meu redor.

Vai ser realmente difícil pensar em algo pra escrever aqui todos os dias, como é realmente meu objetivo, treinar a escrita e exteriorizar tormentas internas, talvez não desabafando, mas trazendo à tona através de contos e estórias.

Preciso deste blog para despertar a fantasia e saciar a ânsia pela produção literária em mim, usar isto como um guia para me levar aonde minha alma branda chegar, ter ideias e registrar minha essência. Para quem quer ler o interessante é um contato maior comigo, me conhecendo de formas que talvez nem meus pais e amigos mais próximos o façam.

E eu recomendo esta experiência a todos, é uma ótima forma de se abrir consigo mesmos e tocar seus interiores de maneira não antes imaginada. Podem acabar se surpreendendo com o que vão encontrar.
Vida Longa e Próspera.

domingo, 19 de setembro de 2010

Pra começar

Pois é meus amigos, depois de tanto tempo acabei me rendendo.
Já fui leitor de tantos blogs, sempre achei interessante ser um participante, seja comentando ou apenas acessando. Mas ultimamente tenho pensado diferente, porque ao invés de ser apenas um mero leitor eu não poderia criar meu próprio espaço, meu próprio mundo virtual?
Resolvi finalmente aceitar conselhos como o do meu professor Eduardo Spohr e da minha agora boa amiga Thays Pantuza. Afinal, se meu sonho é ser um escritor, o que de melhor eu poderia fazer se não abrir um espaço para começar a escrever? Nem que sejam assuntos bobos e descontraídos, já é uma boa prática, um bom começo.
Escrever pode se tornar uma coisa mágica e prazerosa quando se pega gosto pelo assunto, saber o que escrever pode ser um desafio, mas que será recomepansado quando você sentir o alívio deste maravilhoso impulso. Impulso que pode mudar pessoas, nações. Impulso que, se bem direcionado, pode mudar o mundo. Seja o mundo do próprio escritor, o mundo de alguns de seus leitores ou mesmo o andamento do planeta. Afinal, a pena sempre foi e sempre será mais poderosa que a espada. E a espada muitas vezes dá a pena o que registrar. Pois, não seria a espada a representação de nossas batalhas, de nossas conquistas e derrotas? E a pena, não é o espelho de nossa alma, nossos aprendizados com os conflitos passados e futuros, sejam estes vencidos ou perdidos?
Neste simples blog eu pretendo desabafar, escrever sobre o que eu amo, sobre o que odeio, mas farei o possível para não ser apenas o diário de mais um adolescente qualquer, tentarei ao fim de cada post fazer como faziam He-Man e Spock no fim de seus respectivos seriados e passar uma mensagem, nem que seja algo clichê e todos já sabem. Mas se sabem e estão relembrando, porque não tentar começar a colocar em prática?
Obrigado pelo tempo e atenção de vocês meus amigos invisíveis. Que a força esteja com vocês. Sempre.