O dever de um político é criar ordem em um governo, se este desvia dinheiro, corrompe ou não gere uma boa administração, ele é passível de crítica. O dever de um padre ou pastor é ensinar a palavra de amor da divindade de sua escolha, se este se senta num trono de ouro ou se aproveita da fé alheia para lucrar em cima desta, ele é passível de crítica. O problema não é o político, o padre ou o pastor serem quem são, o problema é o desvio ético e social no comportamento destes. A crítica não abrange todos que trabalham na política ou fé, apenas os que saem da trilha da moralidade. Pode-se criticar um homossexual por ser corrupto se este o for, por ser hipócrita se este o for, mas nunca por ser homossexual, isso é apenas se permitir cegar pela própria ignorância, é criticar um sapo por não ter asas ou um macaco por não ter escamas; é criticar um político porque outro roubou ou um padre/pastor pois seu colega de trabalho se desvirtuou da palavra de seu deus. Sou heterossexual, ateu e sem fortes convicções políticas e vim aqui defender o comportamento homossexual sem atacar a religião ou a política. Se estamos sob o poder de uma ditadura, afirmo ser uma ditadura formada pelas paredes hermeticamente fechadas da mente social, e não por comportamento sexual, seja este qual for.
Bem, tá aí. É um bom alívio poder compartilhar a opinião aqui, preciso lembrar que este blog ainda existe mais vezes.